sexta-feira, 28 de maio de 2010

O meu telemóvel – Sony Ericsson




Vou falar-vos um pouco sobre a relação que tenho com o meu telemóvel.
O inventor do telemóvel foi Martin Cooper, que era director de projecto na Motorola. A ideia surgiu em 1947, quando alguns pesquisadores se aperceberam, que recorrendo a pequenas células poderiam aumentar a capacidade de autonomia dos telefones móveis. No entanto, apesar de aqui estar a base do conceito, ainda não existia a técnica nem a possibilidade de alargar o tempo de conversação, já que a quantidade de chamadas possíveis de realizar ao mesmo tempo era muito reduzida. Foi necessário chegar a 1968, para que se compreendesse que era fundamental incrementar as comunicações móveis, dando frequências e possibilitando a existência de uma rede de comunicações móveis avançada. O primeiro telemóvel surgiu precisamente em 1973 quando a Motorola lançou as bases da primeira geração de telemóveis ao anunciar o DynaTACTM Cellular Phone, que pesava 1089 gr. Entretanto, em 1975, é registada a patente do sistema de rádio-telefone de Martin Cooper para a empresa Motorola, que, desta forma, é amplamente considerado o pai do telemóvel.
A Motorola começou como Galvin Manufacturing Corporation, em 1928. O nome da empresa mudou para Motorola em 1947, mas a palavra tem sido usada como marca registada desde os anos 30 . A empresa é baseada em Schaumburg, Illinois, um subúrbio de Chicago e começou a produzir rádios para carros.
A primeira chamada feita de um telemóvel celular foi feita no dia 3 de Abril de 1973. Fez no dia 3 de abril de 2003, 30 anos que o engenheiro Martin Cooper causou furor em Manhattam. Muitos nova–iorquinos pararam, boquiabertos porque viram um tipo a falar ao telemóvel na rua. Foi a primeira chamada feita de um telemóvel de que há registo. Foi um momento que acabaria de mudar a vida de milhões de cidadãos em todo o mundo.

O meu telemóvel é um Sony Ericsson, prático, útil, bonito e que me permite comunicar. É muito útil no meu dia-a-dia porque me permite estar contactável, ouvir música, jogar, enviar SMS entre outras coisas. Uso-o todos os dias e não passo sem ele por uma questão de hábito e por toda a sociedade também agir assim. O telemóvel nos dias de hoje é claramente um símbolo, e é raro encontrar alguém que não o tenha, não porque seja algo útil (embora o seja), mas porque é uma questão de estatuto, ou seja, “ o outro tem e eu não tenho”, logo essa pessoa é desvalorizada socialmente. A sociedade mudou e tornou-se exigente, e hoje o telemóvel para além de equipamento funcional, utliza-se para variadissimas coisas e evidencia um estatuto ou a sua falta.
A minha relação com este equipamento é muito próxima e de rotina. Como já referi uso-o para variadissimas coisas e não passo sem ele. Desde que tive o primeiro (um velhinho motorola, ainda com antena e tampa), já não consegui passar sem telemóvel. Não que o esteja sempre a usar, mas tenho de o ter sempre comigo porque, caso contrário, parece que estou incontactável, longe da civilização.