sexta-feira, 26 de novembro de 2010

LEVANTAMENTO DE HÁBITOS RELACIONADOS COM A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS

EM CASA

CONSUMO DE ÁGUA: Desligo quase sempre a água da torneira quando estou a lavar os dentes; quando vou tomar banho aproveito a água que vem fria para lavar o quintal; quando vou lavar o chão de casa tento não encher muito o balde; quando lavo a loiça tento fechar a torneira enquanto estou a ensaboar. Por outro lado, por vezes demoro muito tempo no banho, o que faz gastar imensa água. E também puxo demasiadas vezes o autoclismo, água que vai ter de ser reposta no mesmo.

CONSUMO DE ELECTRICIDADE: Desligo as luzes das divisões da casa se ninguém lá estiver e aproveito ao máximo a luz solar e só ligo a luz quando está a escurecer. Quanto à televisão normalmente só a ligo ao fim da tarde, desligo sempre os equipamentos na ficha, mas por vezes a minha mãe deixa vários equipamentos ligados (rádio, o microondas) o que é um desperdício de energia. Quanto às lâmpadas podia comprar mais vezes as economizadoras mas por serem um pouco mais caras não as compro muito, sei que gastam menos energia mas depende da “bolsa” de quem compra. Quando quero ler uso candeeiros com lâmpadas com menos watts. Por um lado estou bem consciente das coisas que faço bem mas também o que faço mal, e em relação à TV por vezes deixo-a muito tempo ligada. Quanto ao aquecedor, no inverno deixo-o muito tempo ligado (a sala chega a ficar quente demais). Abro muitas vezes o frigorífico ao invés de tirar tudo de uma vez.

CONSUMO DE COMBUSTIVÉIS: Como não tenho carro não uso gasóleo ou gasolina, mas em minha casa uso gás (de bilha) e gastamos uma média de duas bilhas de gás butano por mês, o que é indispensável em minha casa pois é a fonte de energia que permite tomar banho, fazer comida, e usamo-lo às vezes em excesso, nos banhos prolongados, nas várias refeições que se fazem.

PRODUÇÃO DE DESPERDÍCIOS [AVALIAÇÃO]: Em minha casa há muito desperdício de água: nos banhos, na máquina de lavar roupa que lava uma vez por dia porque somos três adultos e uma criança pequena em casa e que, por estar na creche suja imensa roupa (com tintas, terra, no recreio a brincar com os outros meninos) na lavagem do quintal e da casa. Fazemos muito lixo em casa (seja orgânico ou artificial), desde restos de comida, embalagens, latas; garrafas de vidro e plástico; pacotes de leite; papel; revistas e jornais; pilhas (que por vezes vão junto com o lixo e não para o pilhão), e separamo-lo.


NO TRABALHO

Eu trabalho num colégio, na cantina e á muito desperdício com é próprio de um local onde se fazem refeições nomeadamente de:

Água -Que se utiliza na lavagem do refeitório, cozinha, e na lavagem da loiça. Como é lógico o desperdício de água é imenso, é não há outra forma de poupar como em nossa casa, porque ali não se consegue reduzir o seu gasto e que é gigantesco.

Plástico -Também se utiliza em grandes quantidades garrafas, sacos, embalagens em grandes quantidades. Todos os dias há este desperdício, mas há sempre o cuidado (é obrigatório) de separar o plástico e juntá-lo num saco à parte para depois o irem recolher.


Lixo orgânico e inorgânico: Como é óbvio também se produzem quantidades muito grandes de lixo. Faz-se por dia imensas refeições para professores, alunos (meninos do jardim de infância, da primária, do ciclo e do liceu) e funcionários. Como é óbvio há muito desperdício de lixo orgânico como restos de comida usados na preparação das refeições, vegetais, sobras que os alunos deixam nos pratos e é claro que esses desperdícios vão directamente para o lixo mas nunca junto com o outro, inorgânico, que obriga a nova separação: o lixo orgânico vai para um caixote de lixo só para o orgânico, e temos outro para o inorgânico e nunca os juntamos, é uma regra. Mas por um lado as minhas colegas aproveitam quando a refeição é carne para a separarem e a levarem para os seus animais de estimação, o que só por si já é um aproveitamento do desperdício.


Energia
: Como se trata de uma escola é lógico que as luzes estão muitas horas ligadas, para não dizer a o dia todo, em quase todas as divisões da escola. A cantina não podia ser diferente, havendo ali um gasto enorme de energia, como é próprio destes locais. Mesmo assim nós temos a preocupação de desligar algumas das luzes à hora do almoço, mais fortes, e ficamos só com as mais fracas ligadas.

DOSSIER CULTURA E AMBIENTE

CONCEITOS:

AMBIENTALISMO

Por ambientalismo entenda-se a promoção da conservação e recuperação do meio ambiente, podendo designar-se também por conservacionismo. O ambientalismo assume duas facetas: a política e a científica. A primeira pressupõe o assumir do ambientalismo, ou "Política Verde", como objecto de luta política, podendo ser moderado ou radical, nem sempre científico; a segunda, não descurando o activismo e mesmo alguma radicalidade, é essencialmente moderada e com maior base em princípios científicos. Não se deverá, todavia, confundir com ecologia, que é o ramo da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio natural em que vivem ou de que dependem. Ambientalismo é acima de tudo acção, campanha a favor do ambiente. Como o ecologista é o estudioso da ecologia, enquanto que ambientalista é todo aquele, isolado ou em grupo, que se preocupa com a degradação do ambiente, que pretende impedir e ajudar, politicamente, a preservar.


SUSTENTABILIDADE

O que é sustentabilidade? A procura para uma definição íntegra fica sem resultados. Mesmo o termo e a sua utilização não estão bem definidos. Fala-se de uma evolução sustentável, de um futuro viável. As situações sociais com os seus respectivos valores ideológicos definam muitas vezes a imagem da sustentabilidade. “A evolução sustentável é uma evolução que satisfaz as necessidades do presente sem arriscar que as gerações do futuro não possam satisfazer as necessidades delas.


ECOLOGIA

Ecologia é uma ciência (ramo da Biologia) que estuda os seres vivos e suas interacções com o meio ambiente onde vivem. É uma palavra que deriva do grego, onde “oikos” significa casa e “logos” significa estudo.
A Ecologia também se encarrega de estudar a abundância e distribuição dos seres vivos no planeta Terra.
Esta ciência é de extrema importância, pois os resultados de seus estudos fornecem dados que revelam se os animais e os ecossistemas estão em perfeita harmonia. Numa época em que o desflorestando e a extinção de várias espécies estão em andamento, o trabalho dos ecologistas é de extrema importância.
Através das informações geradas pelos estudos da Ecologia, o homem pode planejar acções que evitem a destruição da natureza, possibilitando um futuro melhor para a humanidade.




DESPERDICIO

Resíduos sólidos constituem aquilo que genericamente se chama lixo: materiais sólidos considerados sem utilidade, supérfluos ou perigosos, gerados pela actividade humana
e que devem ser descartados ou eliminados .
O conceito de "lixo" pode ser considerado como uma invenção humana, pois em processos Naturais não há lixo.
Embora o termo lixo se aplique aos resíduos sólidos em geral, muito do que se considera lixo pode ser reutilizado ou reciclado, desde que os materiais sejam adequadamente tratados.


RECICLAGEM

Reciclagem é o processo de reaproveitamento de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos.
É considerado o melhor método de destinação do lixo, em relação ao meio ambiente, uma vez que diminui a quantidade de resíduos enviados a aterros sanitários, e reduz a necessidade de extracção de matéria-prima directamente da natureza. Porém, muitos materiais não podem ser reciclados continuadamente (fibras, em especial). A reciclagem de certos materiais é viável, mas pouco praticada, pois muitas vezes não é comercialmente interessante. Alguns materiais, entretanto, em especial o chamado lixo tóxico e o lixo hospitalar, não podem ser reciclados, devendo ser eliminados ou confinados.


RELAÇÃO ENTRE CONSUMO E DESPERDÍCIO

SOCIEDADE DE CONSUMO
A sociedade de consumo, é um termo utilizado na economia e na sociologia, que designa um tipo de sociedade capitalista e que se caracteriza pelo consumo massivo de bens e serviços.
A sociedade de consumo é um tipo de sociedade que primariamente impulsiona a capacidade dos seus consumidores, promove e encoraja a escolha de um estilo de vida consumista e uma estratégia de vida que foge a todas as opções culturais.
Crucial e talvez o propósito mais decisivo no consumismo nesta sociedade “do” consumo não é a satisfação das suas necessidades, dos seus desejos ou quereres, mas sim o aumento do seu status. Tornar-se importante, para alguns, é a relevância da sua condição social.
O consumismo é o principal mecanismo desta sociedade de “estatuto”.


CONSUMO/CONSUMISMOHoje em dia existe uma evidência fantástica do consumo e da abundância. O Homem não se encontra tanto rodeado por outros Homens mas, mais, por objectos. A permanente celebração do objecto por parte da publicidade e as mensagens e imagens repetidamente emitidas pelos mass media são uma constante.
O consumo é um assunto banal na medida em que todos nós o fazemos diariamente, em todo o tipo de ocasiões, tanto festivas como apenas no simples decorrer da nossa vida. O consumo é uma permanente e irremovível condição e aspecto da existência.


PREJUÍZO E DESPERDÍCIOOs progressos na massificação e na disposição de bens e de equipamentos individuais e colectivos cada vez mais numerosos, oferecem em contrapartida «prejuízos» que vão sendo cada vez mais graves. São consequências do desenvolvimento industrial, do progresso técnico e das próprias estruturas de consumo.
Estes prejuízos crescem segundo o mesmo ritmo de abundância. O progresso rápido na produção das riquezas é a mobilidade da mão-de-obra, que apresenta como consequência a instabilidade do emprego. Esta situação provoca um desgaste psicológico e nervoso, causado por múltiplos danos, tais como o trajecto Domicilio/trabalho, superpopulação, agressões e “stress” contínuos. A sociedade de consumo causa nos seus membros um sentimento de insegurança generalizada.
Associado com as sociedades ricas está o desperdício, já foi até possível falar de uma «civilização do caixote do lixo». Não se consegue compreender o desperdício nem as funções que lhe estão associadas, se nele virmos somente o esbanjamento residual do que deveria ter sido consumido, não o sendo.


FONTE: http://www4.fe.uc.pt/fontes/trabalhos/2008006.pdf



ACTIVISMO AMBIENTAL
GAIA

O GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental) é uma associação ecologista, inovadora, plural, apartidária e não hierárquica.
Foi fundada em 1996 em Lisboa como um núcleo universitário dedicado exclusivamente a assuntos ambientais. Após 3 anos de activismo, dentro e fora da Universidade, os seus membros tomaram consciência de que os assuntos que a associação defendia eram demasiado importantes para serem sujeitos às limitações de uma associação de estudantes e actua a nível nacional e regional com núcleos no Porto e no Alentejo, e Lisboa. Colabora com outras associações portuguesas e faz parte de várias redes europeias.
O GAIA é uma ONGA (organização não-governamental do ambiente) com uma forte componente activista, recorrendo a acções directas, criativas e não-violentas, promovendo o trabalho a partir das bases. Aborda a problemática ecológica através de uma crítica ao modelo social e económico que explora e prejudica o planeta, a sociedade e as gerações futuras. Paralelamente, procura construir alternativas positivas para um mundo ecologicamente sustentável e socialmente justo.


É uma associação que foca as temáticas ambientais integrando questões sociais e políticas. Utiliza frequentemente acções criativas de cariz directo e não violento como forma de sensibilizar e criar consciência sobre raízes sociais dos problemas ambientais, investe também fortemente na integração e influência de outros grupos sociais, transformado o trabalho de lobby e cooperação em pontos fortes do trabalho que realiza.

Em 2000, o GAIA registou-se como Associação Juvenil, legalmente independente da Universidade. O facto de se tornar independente permitiu uma participação activa nos temas das Alterações Climáticas e Globalização ao nível das bases e com um nível de crítica social que raramente se encontra noutras Organizações Não Governamentais de Ambiente. Em 2004, o GAIA registou-se legalmente como Organização Não Governamental de Ambiente e iniciou o processo para se tornar ONG de Ambiente no Registo Nacional.
As actividades do GAIA cobrem um vasto leque de temas: questões ambientais, sociais, políticas e culturais. Que vão desde a Educação Ambiental, acções directas, organização e promoção de eventos (ex. Campos de trabalho, seminários, conferências, debates, fóruns, encontros juvenis) campanhas, actividades na natureza (passeios, ateliers) manifestações, etc.



PAULA LOPES
EFA S09.1
CLC
27/10/10