quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

TRABALHO SOBRE A DIABETES

Hereditariedade: Transmissão dos caracteres normais ou patológicos de uma geração às seguintes: a genética estuda as modalidades da hereditariedade.
Em genética, hereditariedade é o conjunto de processos biológicos que asseguram que cada ser vivo receba e transmita informações genéticas através da reprodução.
A informação genética é transmitida através dos genes, porções de informação contida no ADN dos indivíduos sob a forma de sequências de nucleótidos Existem dois tipos de hereditariedade: especifica e individual. A hereditariedade especifica é responsável pela transmissão de agentes genéticos que determinam a herança de características comuns a uma determinada espécie. A hereditariedade individual designa o conjunto de agentes genéticos que actuam sobre os traços e características próprios do individuo que o tornam um ser diferente de todos os outros.
Mecanismos de transmissão hereditária
Muitos aspectos da forma do corpo, do funcionamento dos órgãos e dos comportamentos dos animais e dos seres humanos são transmitidos por hereditariedade. Muitas das nossas características, quer em termos da nossa constituição física, quer em termos do nosso comportamento, são herdadas, já nascem conosco.
Cromossomas, ADN e genes são os agentes responsáveis pela transmissão das características genéticas de um ser a outro.
Os descendentes de indivíduos de uma espécie pertencem sempre a essa mesma espécie. Contudo, entre indivíduos de uma espécie é possível observar uma vasta gama de variações o que confere à vida uma enorme diversidade. Também na espécie humana existem diversas características que nos diferenciam uns dos outros.


PONTO 1

DIABETES

História

A diabetes mellitus já era conhecida antes da era cristã. No papiro de Ebers descoberto no Egipto, correspondente ao século XV antes de Cristo, já se descrevem sintomas que parecem corresponder à diabetes.

Epidemiologia
O diabetes afecta 5% da população de Portugal (500 mil pessoas).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2006 havia cerca de 171 milhões de pessoas doentes da diabetes, e esse índice aumenta rapidamente. É estimado que em 2030 esse número dobre. A Diabetes Mellitus ocorre em todo o mundo, mas é mais comum (especialmente a tipo II) nos países mais desenvolvidos. O maior aumento actualmente é esperado na Ásia e na África, onde a maioria dos diabéticos será visto em 2030. O aumento do índice de diabetes em países em desenvolvimento segue a tendência de urbanização e mudança de estilos de vida.
A diabetes está na lista das 5 doenças de maior índice de morte no mundo, e está chegando cada vez mais perto do topo da lista.



Genética



Ambos os tipos 1 e 2 podem ser herdáveis, portanto a DM1 (Diabetes Mellitus tipo 1) é a mais característica em quesito de herança genética, atingindo de 5-10% de todos os casos de DM (o que é uma boa notícia tendo em vista a sua menor complexidade de tratamento) sendo a disfunção do pâncreas na produção de insulina a sua causa superior. É desencadeada muito cedo, atingindo a faixa etária dos jovens, justamente pelo fator genético (apesar de isto não ser uma regra, por exemplo, existem genes que demoram anos para serem expressos, outros que nunca o serão; o estilo de vida está lado a lado com a expressão gênica).
A DM2 (Diabetes Mellitus tipo 2), entretanto, é desencadeada normalmente por hábitos não saudáveis, sendo a chance de adquiri-la maior com o avanço da idade (tendo como causa principal a auto-imunidade das células à insulina, tornando o tratamento difícil), não sendo característica da herdabilidade. Acomete principalmente os obesos, hipertensos e dislipidêmicos (que compreendem de 90-95% de todos os casos de DM).

PONTO 2

Incidência em Portugal (dados quantitativos)

Em Portugal, em 2009 quase um milhão de pessoas tinham diabetes. De acordo com o estudo da prevalência da diabetes em Portugal, que é hoje apresentado, já atingimos o número de casos esperado para 2025 - ou seja, 16 anos antes do que estava previsto.
A continuar com esta evolução, é possível que, nessa altura, "tenhamos 20% da população com a doença", calcula José Manuel Boavida, o coordenador do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes.
Os números divulgados hoje mostram uma prevalência muito acima dos últimos dados conhecidos, do último Inquérito Nacional de Saúde (2005/6), que avançavam uma prevalência de 6,5% da diabetes. Luís Gardete, presidente da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), avança ao DN que "estes dados incluem os casos não diagnosticados, que rondam 40% do total".

FONTE:http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1179699&page=1

5. FACTORES QUE CONTRIBUEM PARA O APARECIMENTO DA DIABETES

Ainda o mesmo autor, afirma que algumas pessoas têm mais probabilidade de virem a ser diabéticos:
- As pessoas com familiares próximos com diabetes;
- Os obesos;
- As mulheres que tiveram filhos com peso à nascença igual ou superior a 4 kg;
- Os doentes com doenças do pâncreas ou com doenças endócrinas,
- Pessoas que levam uma vida sedentária.

FONTE:http://www3.uma.pt/defd/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=160&Itemid=137

PONTO 3

Hábitos associados á cultura portuguesa que potenciam a diabetes

AÇÚCAR

Os açúcares não causam diabetes, eles realmente não têm qualquer relação directa com a diabetes. Na diabetes o corpo não pode usar açúcar por causas complexas. A genética é um factor, mas a doença, a obesidade ou ter tido um bebé com peso superior a 4,5Kg também pode despoletar a diabetes. A dieta é parte da estratégia para gerir a diabetes, juntamente com a actividade física e a medicação (insulina e/ou agentes orais e hipoglicémicos). No passado, as pessoas com diabetes eram aconselhadas a evitar ou simplesmente limitar o açúcar na sua escolha de alimentos. Hoje em dia, os peritos reconhecem que os açúcares e derivados têm efeitos semelhantes nos níveis de glicose no sangue. A quantidade de hidratos de carbono é o cerne para pessoas com diabetes. Quantidades moderadas de açúcar podem fazer parte de uma dieta bem equilibrada para pessoas com diabetes. Um nutricionista pode ser útil para dar conselhos práticos sobre o planeamento e controlo de uma dieta bem equilibrada.

FONTE:http://webleones.home.sapo.pt/alimentacao.html

ÁLCOOL
O álcool aumenta a possibilidade de ocorrência de hipoglicemia (concentração muito baixa de glicose no sangue).
Se alguém tem diabetes e toma insulina ou comprimidos, sempre que bebe álcool corre o risco de baixar o nível de açúcar no sangue. Para se proteger, nunca deve beber com o estômago vazio e deve planear o que bebe às refeições.
No caso de se ter bebido mais do que devia, uma forma de controlar os níveis de glicose no sangue, é comer hidratos de carbono, como pão, massas e arroz. Depois de beber, deve certificar-se de que ingeriu alguns hidratos de carbono antes de se deitar e ao pequeno-almoço.



FONTE:http://www.bebacomcabeca.pt/atitude_correcta_alcoolediabetes.html

PONTO 4

Encargos do SNS com o tratamento da diabetes




FONTE:http://www.spc.pt/SPC/Microsites/BemMeQuero/pdfs/factoresderisco.pdf

PONTO 5

Estigma em relação há diabetes

Penso que nos dias de hoje não há estigma quanto à diabetes nem as pessoas têm medo dela, porque não é e nunca foi uma doença contagiosa, a maior parte das vezes não é hereditária, mas sim causada pelos hábitos e estilo de vidas das pessoas. O diabético pode trabalhar e fazer a sua vida normal, sempre com a doença controlada e assim não terá problemas de maior. Julgo que as pessoas já encaram esta doença causada pelo estilo de vida que temos sempre sem tempo para fazer refeições e uma alimentação pouco equilibrada com muito sedentarismo.


PONTO 6

Reflexão individual

dividual Desde sempre que lidei com esta doença, pois o meu pai era diabético, por isso mesmo é que escolhia para este trabalho.
Desde pequena, presenciei os hábitos, rotinas e riscos que a diabetes acarreta e fui aprendendo a lidar com ela e como ajudar o diabético a lidar melhor com doença, não por que seja uma doença muito grave (porque não o é) mas porque se o doente não tiver os cuidados necessários pode colocar a sua vida em risco. O meu pai explicou-me como se processavam todas as etapas da doença, desde o seu tratamento, consultas, medicação, e tinha sempre o cuidado para que não comesse muitos açúcares e tentasse alimentar-me melhor para que essa probabilidade de hereditariedade da doença fosse menor.
A diabetes resulta, na maioria dos casos, dos hábitos alimentares e sedentários das pessoas, mas elas mesmas talvez não tenham consciência que esta doença pode aparecer e qualquer pessoa, e que é uma doença crónica, mas se se seguirem todos os hábitos associados ao tratamento da doença podem ter uma vida normalíssima e sem riscos.
Quanto a uma possível hereditariedade, penso que não é por o meu pai ter sido diabético que eu hei de ter a doença, mas para essa possibilidade não se pôr tenho certos cuidados como não ingerir muitos açúcares, ter uma vida activa, evitar o sedentarismo e o stress. O meu pai sempre me deu estes conselhos, para uma vida saudável e com qualidade.



PAULA LOPES

EFA S09.1

CLC

16/2/2011