quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

TRABALHO SOBRE A DIABETES

Hereditariedade: Transmissão dos caracteres normais ou patológicos de uma geração às seguintes: a genética estuda as modalidades da hereditariedade.
Em genética, hereditariedade é o conjunto de processos biológicos que asseguram que cada ser vivo receba e transmita informações genéticas através da reprodução.
A informação genética é transmitida através dos genes, porções de informação contida no ADN dos indivíduos sob a forma de sequências de nucleótidos Existem dois tipos de hereditariedade: especifica e individual. A hereditariedade especifica é responsável pela transmissão de agentes genéticos que determinam a herança de características comuns a uma determinada espécie. A hereditariedade individual designa o conjunto de agentes genéticos que actuam sobre os traços e características próprios do individuo que o tornam um ser diferente de todos os outros.
Mecanismos de transmissão hereditária
Muitos aspectos da forma do corpo, do funcionamento dos órgãos e dos comportamentos dos animais e dos seres humanos são transmitidos por hereditariedade. Muitas das nossas características, quer em termos da nossa constituição física, quer em termos do nosso comportamento, são herdadas, já nascem conosco.
Cromossomas, ADN e genes são os agentes responsáveis pela transmissão das características genéticas de um ser a outro.
Os descendentes de indivíduos de uma espécie pertencem sempre a essa mesma espécie. Contudo, entre indivíduos de uma espécie é possível observar uma vasta gama de variações o que confere à vida uma enorme diversidade. Também na espécie humana existem diversas características que nos diferenciam uns dos outros.


PONTO 1

DIABETES

História

A diabetes mellitus já era conhecida antes da era cristã. No papiro de Ebers descoberto no Egipto, correspondente ao século XV antes de Cristo, já se descrevem sintomas que parecem corresponder à diabetes.

Epidemiologia
O diabetes afecta 5% da população de Portugal (500 mil pessoas).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2006 havia cerca de 171 milhões de pessoas doentes da diabetes, e esse índice aumenta rapidamente. É estimado que em 2030 esse número dobre. A Diabetes Mellitus ocorre em todo o mundo, mas é mais comum (especialmente a tipo II) nos países mais desenvolvidos. O maior aumento actualmente é esperado na Ásia e na África, onde a maioria dos diabéticos será visto em 2030. O aumento do índice de diabetes em países em desenvolvimento segue a tendência de urbanização e mudança de estilos de vida.
A diabetes está na lista das 5 doenças de maior índice de morte no mundo, e está chegando cada vez mais perto do topo da lista.



Genética



Ambos os tipos 1 e 2 podem ser herdáveis, portanto a DM1 (Diabetes Mellitus tipo 1) é a mais característica em quesito de herança genética, atingindo de 5-10% de todos os casos de DM (o que é uma boa notícia tendo em vista a sua menor complexidade de tratamento) sendo a disfunção do pâncreas na produção de insulina a sua causa superior. É desencadeada muito cedo, atingindo a faixa etária dos jovens, justamente pelo fator genético (apesar de isto não ser uma regra, por exemplo, existem genes que demoram anos para serem expressos, outros que nunca o serão; o estilo de vida está lado a lado com a expressão gênica).
A DM2 (Diabetes Mellitus tipo 2), entretanto, é desencadeada normalmente por hábitos não saudáveis, sendo a chance de adquiri-la maior com o avanço da idade (tendo como causa principal a auto-imunidade das células à insulina, tornando o tratamento difícil), não sendo característica da herdabilidade. Acomete principalmente os obesos, hipertensos e dislipidêmicos (que compreendem de 90-95% de todos os casos de DM).

PONTO 2

Incidência em Portugal (dados quantitativos)

Em Portugal, em 2009 quase um milhão de pessoas tinham diabetes. De acordo com o estudo da prevalência da diabetes em Portugal, que é hoje apresentado, já atingimos o número de casos esperado para 2025 - ou seja, 16 anos antes do que estava previsto.
A continuar com esta evolução, é possível que, nessa altura, "tenhamos 20% da população com a doença", calcula José Manuel Boavida, o coordenador do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Diabetes.
Os números divulgados hoje mostram uma prevalência muito acima dos últimos dados conhecidos, do último Inquérito Nacional de Saúde (2005/6), que avançavam uma prevalência de 6,5% da diabetes. Luís Gardete, presidente da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), avança ao DN que "estes dados incluem os casos não diagnosticados, que rondam 40% do total".

FONTE:http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1179699&page=1

5. FACTORES QUE CONTRIBUEM PARA O APARECIMENTO DA DIABETES

Ainda o mesmo autor, afirma que algumas pessoas têm mais probabilidade de virem a ser diabéticos:
- As pessoas com familiares próximos com diabetes;
- Os obesos;
- As mulheres que tiveram filhos com peso à nascença igual ou superior a 4 kg;
- Os doentes com doenças do pâncreas ou com doenças endócrinas,
- Pessoas que levam uma vida sedentária.

FONTE:http://www3.uma.pt/defd/index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=160&Itemid=137

PONTO 3

Hábitos associados á cultura portuguesa que potenciam a diabetes

AÇÚCAR

Os açúcares não causam diabetes, eles realmente não têm qualquer relação directa com a diabetes. Na diabetes o corpo não pode usar açúcar por causas complexas. A genética é um factor, mas a doença, a obesidade ou ter tido um bebé com peso superior a 4,5Kg também pode despoletar a diabetes. A dieta é parte da estratégia para gerir a diabetes, juntamente com a actividade física e a medicação (insulina e/ou agentes orais e hipoglicémicos). No passado, as pessoas com diabetes eram aconselhadas a evitar ou simplesmente limitar o açúcar na sua escolha de alimentos. Hoje em dia, os peritos reconhecem que os açúcares e derivados têm efeitos semelhantes nos níveis de glicose no sangue. A quantidade de hidratos de carbono é o cerne para pessoas com diabetes. Quantidades moderadas de açúcar podem fazer parte de uma dieta bem equilibrada para pessoas com diabetes. Um nutricionista pode ser útil para dar conselhos práticos sobre o planeamento e controlo de uma dieta bem equilibrada.

FONTE:http://webleones.home.sapo.pt/alimentacao.html

ÁLCOOL
O álcool aumenta a possibilidade de ocorrência de hipoglicemia (concentração muito baixa de glicose no sangue).
Se alguém tem diabetes e toma insulina ou comprimidos, sempre que bebe álcool corre o risco de baixar o nível de açúcar no sangue. Para se proteger, nunca deve beber com o estômago vazio e deve planear o que bebe às refeições.
No caso de se ter bebido mais do que devia, uma forma de controlar os níveis de glicose no sangue, é comer hidratos de carbono, como pão, massas e arroz. Depois de beber, deve certificar-se de que ingeriu alguns hidratos de carbono antes de se deitar e ao pequeno-almoço.



FONTE:http://www.bebacomcabeca.pt/atitude_correcta_alcoolediabetes.html

PONTO 4

Encargos do SNS com o tratamento da diabetes




FONTE:http://www.spc.pt/SPC/Microsites/BemMeQuero/pdfs/factoresderisco.pdf

PONTO 5

Estigma em relação há diabetes

Penso que nos dias de hoje não há estigma quanto à diabetes nem as pessoas têm medo dela, porque não é e nunca foi uma doença contagiosa, a maior parte das vezes não é hereditária, mas sim causada pelos hábitos e estilo de vidas das pessoas. O diabético pode trabalhar e fazer a sua vida normal, sempre com a doença controlada e assim não terá problemas de maior. Julgo que as pessoas já encaram esta doença causada pelo estilo de vida que temos sempre sem tempo para fazer refeições e uma alimentação pouco equilibrada com muito sedentarismo.


PONTO 6

Reflexão individual

dividual Desde sempre que lidei com esta doença, pois o meu pai era diabético, por isso mesmo é que escolhia para este trabalho.
Desde pequena, presenciei os hábitos, rotinas e riscos que a diabetes acarreta e fui aprendendo a lidar com ela e como ajudar o diabético a lidar melhor com doença, não por que seja uma doença muito grave (porque não o é) mas porque se o doente não tiver os cuidados necessários pode colocar a sua vida em risco. O meu pai explicou-me como se processavam todas as etapas da doença, desde o seu tratamento, consultas, medicação, e tinha sempre o cuidado para que não comesse muitos açúcares e tentasse alimentar-me melhor para que essa probabilidade de hereditariedade da doença fosse menor.
A diabetes resulta, na maioria dos casos, dos hábitos alimentares e sedentários das pessoas, mas elas mesmas talvez não tenham consciência que esta doença pode aparecer e qualquer pessoa, e que é uma doença crónica, mas se se seguirem todos os hábitos associados ao tratamento da doença podem ter uma vida normalíssima e sem riscos.
Quanto a uma possível hereditariedade, penso que não é por o meu pai ter sido diabético que eu hei de ter a doença, mas para essa possibilidade não se pôr tenho certos cuidados como não ingerir muitos açúcares, ter uma vida activa, evitar o sedentarismo e o stress. O meu pai sempre me deu estes conselhos, para uma vida saudável e com qualidade.



PAULA LOPES

EFA S09.1

CLC

16/2/2011

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

LEVANTAMENTO DE HÁBITOS RELACIONADOS COM A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS

EM CASA

CONSUMO DE ÁGUA: Desligo quase sempre a água da torneira quando estou a lavar os dentes; quando vou tomar banho aproveito a água que vem fria para lavar o quintal; quando vou lavar o chão de casa tento não encher muito o balde; quando lavo a loiça tento fechar a torneira enquanto estou a ensaboar. Por outro lado, por vezes demoro muito tempo no banho, o que faz gastar imensa água. E também puxo demasiadas vezes o autoclismo, água que vai ter de ser reposta no mesmo.

CONSUMO DE ELECTRICIDADE: Desligo as luzes das divisões da casa se ninguém lá estiver e aproveito ao máximo a luz solar e só ligo a luz quando está a escurecer. Quanto à televisão normalmente só a ligo ao fim da tarde, desligo sempre os equipamentos na ficha, mas por vezes a minha mãe deixa vários equipamentos ligados (rádio, o microondas) o que é um desperdício de energia. Quanto às lâmpadas podia comprar mais vezes as economizadoras mas por serem um pouco mais caras não as compro muito, sei que gastam menos energia mas depende da “bolsa” de quem compra. Quando quero ler uso candeeiros com lâmpadas com menos watts. Por um lado estou bem consciente das coisas que faço bem mas também o que faço mal, e em relação à TV por vezes deixo-a muito tempo ligada. Quanto ao aquecedor, no inverno deixo-o muito tempo ligado (a sala chega a ficar quente demais). Abro muitas vezes o frigorífico ao invés de tirar tudo de uma vez.

CONSUMO DE COMBUSTIVÉIS: Como não tenho carro não uso gasóleo ou gasolina, mas em minha casa uso gás (de bilha) e gastamos uma média de duas bilhas de gás butano por mês, o que é indispensável em minha casa pois é a fonte de energia que permite tomar banho, fazer comida, e usamo-lo às vezes em excesso, nos banhos prolongados, nas várias refeições que se fazem.

PRODUÇÃO DE DESPERDÍCIOS [AVALIAÇÃO]: Em minha casa há muito desperdício de água: nos banhos, na máquina de lavar roupa que lava uma vez por dia porque somos três adultos e uma criança pequena em casa e que, por estar na creche suja imensa roupa (com tintas, terra, no recreio a brincar com os outros meninos) na lavagem do quintal e da casa. Fazemos muito lixo em casa (seja orgânico ou artificial), desde restos de comida, embalagens, latas; garrafas de vidro e plástico; pacotes de leite; papel; revistas e jornais; pilhas (que por vezes vão junto com o lixo e não para o pilhão), e separamo-lo.


NO TRABALHO

Eu trabalho num colégio, na cantina e á muito desperdício com é próprio de um local onde se fazem refeições nomeadamente de:

Água -Que se utiliza na lavagem do refeitório, cozinha, e na lavagem da loiça. Como é lógico o desperdício de água é imenso, é não há outra forma de poupar como em nossa casa, porque ali não se consegue reduzir o seu gasto e que é gigantesco.

Plástico -Também se utiliza em grandes quantidades garrafas, sacos, embalagens em grandes quantidades. Todos os dias há este desperdício, mas há sempre o cuidado (é obrigatório) de separar o plástico e juntá-lo num saco à parte para depois o irem recolher.


Lixo orgânico e inorgânico: Como é óbvio também se produzem quantidades muito grandes de lixo. Faz-se por dia imensas refeições para professores, alunos (meninos do jardim de infância, da primária, do ciclo e do liceu) e funcionários. Como é óbvio há muito desperdício de lixo orgânico como restos de comida usados na preparação das refeições, vegetais, sobras que os alunos deixam nos pratos e é claro que esses desperdícios vão directamente para o lixo mas nunca junto com o outro, inorgânico, que obriga a nova separação: o lixo orgânico vai para um caixote de lixo só para o orgânico, e temos outro para o inorgânico e nunca os juntamos, é uma regra. Mas por um lado as minhas colegas aproveitam quando a refeição é carne para a separarem e a levarem para os seus animais de estimação, o que só por si já é um aproveitamento do desperdício.


Energia
: Como se trata de uma escola é lógico que as luzes estão muitas horas ligadas, para não dizer a o dia todo, em quase todas as divisões da escola. A cantina não podia ser diferente, havendo ali um gasto enorme de energia, como é próprio destes locais. Mesmo assim nós temos a preocupação de desligar algumas das luzes à hora do almoço, mais fortes, e ficamos só com as mais fracas ligadas.

DOSSIER CULTURA E AMBIENTE

CONCEITOS:

AMBIENTALISMO

Por ambientalismo entenda-se a promoção da conservação e recuperação do meio ambiente, podendo designar-se também por conservacionismo. O ambientalismo assume duas facetas: a política e a científica. A primeira pressupõe o assumir do ambientalismo, ou "Política Verde", como objecto de luta política, podendo ser moderado ou radical, nem sempre científico; a segunda, não descurando o activismo e mesmo alguma radicalidade, é essencialmente moderada e com maior base em princípios científicos. Não se deverá, todavia, confundir com ecologia, que é o ramo da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio natural em que vivem ou de que dependem. Ambientalismo é acima de tudo acção, campanha a favor do ambiente. Como o ecologista é o estudioso da ecologia, enquanto que ambientalista é todo aquele, isolado ou em grupo, que se preocupa com a degradação do ambiente, que pretende impedir e ajudar, politicamente, a preservar.


SUSTENTABILIDADE

O que é sustentabilidade? A procura para uma definição íntegra fica sem resultados. Mesmo o termo e a sua utilização não estão bem definidos. Fala-se de uma evolução sustentável, de um futuro viável. As situações sociais com os seus respectivos valores ideológicos definam muitas vezes a imagem da sustentabilidade. “A evolução sustentável é uma evolução que satisfaz as necessidades do presente sem arriscar que as gerações do futuro não possam satisfazer as necessidades delas.


ECOLOGIA

Ecologia é uma ciência (ramo da Biologia) que estuda os seres vivos e suas interacções com o meio ambiente onde vivem. É uma palavra que deriva do grego, onde “oikos” significa casa e “logos” significa estudo.
A Ecologia também se encarrega de estudar a abundância e distribuição dos seres vivos no planeta Terra.
Esta ciência é de extrema importância, pois os resultados de seus estudos fornecem dados que revelam se os animais e os ecossistemas estão em perfeita harmonia. Numa época em que o desflorestando e a extinção de várias espécies estão em andamento, o trabalho dos ecologistas é de extrema importância.
Através das informações geradas pelos estudos da Ecologia, o homem pode planejar acções que evitem a destruição da natureza, possibilitando um futuro melhor para a humanidade.




DESPERDICIO

Resíduos sólidos constituem aquilo que genericamente se chama lixo: materiais sólidos considerados sem utilidade, supérfluos ou perigosos, gerados pela actividade humana
e que devem ser descartados ou eliminados .
O conceito de "lixo" pode ser considerado como uma invenção humana, pois em processos Naturais não há lixo.
Embora o termo lixo se aplique aos resíduos sólidos em geral, muito do que se considera lixo pode ser reutilizado ou reciclado, desde que os materiais sejam adequadamente tratados.


RECICLAGEM

Reciclagem é o processo de reaproveitamento de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos.
É considerado o melhor método de destinação do lixo, em relação ao meio ambiente, uma vez que diminui a quantidade de resíduos enviados a aterros sanitários, e reduz a necessidade de extracção de matéria-prima directamente da natureza. Porém, muitos materiais não podem ser reciclados continuadamente (fibras, em especial). A reciclagem de certos materiais é viável, mas pouco praticada, pois muitas vezes não é comercialmente interessante. Alguns materiais, entretanto, em especial o chamado lixo tóxico e o lixo hospitalar, não podem ser reciclados, devendo ser eliminados ou confinados.


RELAÇÃO ENTRE CONSUMO E DESPERDÍCIO

SOCIEDADE DE CONSUMO
A sociedade de consumo, é um termo utilizado na economia e na sociologia, que designa um tipo de sociedade capitalista e que se caracteriza pelo consumo massivo de bens e serviços.
A sociedade de consumo é um tipo de sociedade que primariamente impulsiona a capacidade dos seus consumidores, promove e encoraja a escolha de um estilo de vida consumista e uma estratégia de vida que foge a todas as opções culturais.
Crucial e talvez o propósito mais decisivo no consumismo nesta sociedade “do” consumo não é a satisfação das suas necessidades, dos seus desejos ou quereres, mas sim o aumento do seu status. Tornar-se importante, para alguns, é a relevância da sua condição social.
O consumismo é o principal mecanismo desta sociedade de “estatuto”.


CONSUMO/CONSUMISMOHoje em dia existe uma evidência fantástica do consumo e da abundância. O Homem não se encontra tanto rodeado por outros Homens mas, mais, por objectos. A permanente celebração do objecto por parte da publicidade e as mensagens e imagens repetidamente emitidas pelos mass media são uma constante.
O consumo é um assunto banal na medida em que todos nós o fazemos diariamente, em todo o tipo de ocasiões, tanto festivas como apenas no simples decorrer da nossa vida. O consumo é uma permanente e irremovível condição e aspecto da existência.


PREJUÍZO E DESPERDÍCIOOs progressos na massificação e na disposição de bens e de equipamentos individuais e colectivos cada vez mais numerosos, oferecem em contrapartida «prejuízos» que vão sendo cada vez mais graves. São consequências do desenvolvimento industrial, do progresso técnico e das próprias estruturas de consumo.
Estes prejuízos crescem segundo o mesmo ritmo de abundância. O progresso rápido na produção das riquezas é a mobilidade da mão-de-obra, que apresenta como consequência a instabilidade do emprego. Esta situação provoca um desgaste psicológico e nervoso, causado por múltiplos danos, tais como o trajecto Domicilio/trabalho, superpopulação, agressões e “stress” contínuos. A sociedade de consumo causa nos seus membros um sentimento de insegurança generalizada.
Associado com as sociedades ricas está o desperdício, já foi até possível falar de uma «civilização do caixote do lixo». Não se consegue compreender o desperdício nem as funções que lhe estão associadas, se nele virmos somente o esbanjamento residual do que deveria ter sido consumido, não o sendo.


FONTE: http://www4.fe.uc.pt/fontes/trabalhos/2008006.pdf



ACTIVISMO AMBIENTAL
GAIA

O GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental) é uma associação ecologista, inovadora, plural, apartidária e não hierárquica.
Foi fundada em 1996 em Lisboa como um núcleo universitário dedicado exclusivamente a assuntos ambientais. Após 3 anos de activismo, dentro e fora da Universidade, os seus membros tomaram consciência de que os assuntos que a associação defendia eram demasiado importantes para serem sujeitos às limitações de uma associação de estudantes e actua a nível nacional e regional com núcleos no Porto e no Alentejo, e Lisboa. Colabora com outras associações portuguesas e faz parte de várias redes europeias.
O GAIA é uma ONGA (organização não-governamental do ambiente) com uma forte componente activista, recorrendo a acções directas, criativas e não-violentas, promovendo o trabalho a partir das bases. Aborda a problemática ecológica através de uma crítica ao modelo social e económico que explora e prejudica o planeta, a sociedade e as gerações futuras. Paralelamente, procura construir alternativas positivas para um mundo ecologicamente sustentável e socialmente justo.


É uma associação que foca as temáticas ambientais integrando questões sociais e políticas. Utiliza frequentemente acções criativas de cariz directo e não violento como forma de sensibilizar e criar consciência sobre raízes sociais dos problemas ambientais, investe também fortemente na integração e influência de outros grupos sociais, transformado o trabalho de lobby e cooperação em pontos fortes do trabalho que realiza.

Em 2000, o GAIA registou-se como Associação Juvenil, legalmente independente da Universidade. O facto de se tornar independente permitiu uma participação activa nos temas das Alterações Climáticas e Globalização ao nível das bases e com um nível de crítica social que raramente se encontra noutras Organizações Não Governamentais de Ambiente. Em 2004, o GAIA registou-se legalmente como Organização Não Governamental de Ambiente e iniciou o processo para se tornar ONG de Ambiente no Registo Nacional.
As actividades do GAIA cobrem um vasto leque de temas: questões ambientais, sociais, políticas e culturais. Que vão desde a Educação Ambiental, acções directas, organização e promoção de eventos (ex. Campos de trabalho, seminários, conferências, debates, fóruns, encontros juvenis) campanhas, actividades na natureza (passeios, ateliers) manifestações, etc.



PAULA LOPES
EFA S09.1
CLC
27/10/10

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

EQUIPAMENTO E CULTURA DE MASSAS






O equipamento que escolhi é a aparelhagem. É uma Philips C155-compact digital áudio. A razão desta minha escolha é porque esta aparelhagem pertencia ao meu pai, logo tenho uma relação de maior afeição e porque gosto imenso de ouvir música, e normalmente gosto de a ouvir alto, desde sempre. Acho que nos dias de hoje as pessoas substituíram a aparelhagem pelo, mp3, computador , iphone etc., mas nada destes recentes equipamentos me consegue dar o que procuro quando oiço música.



A aparelhagem é um meio que nos permite ouvir música, e desfrutarmos dela. Mas até essa mensagem nos passar através da aparelhagem, já percorreu um longo caminho. Para haver música tem de existir cantores, logo têem de existir canções, da compilação dessas canções faz-se um CD; esse CD tem de ser divulgado na Tv., imprensa, conferencias e depois vai para as lojas para nós público o compramos, mas não o podemos ouvir sem um meio de transmissão dessa mensagem e temos de adquirir um equipamento que nos permita ouvir o CD, neste caso a aparelhagem. Por detrás de um simples CD e da cultura de massas está um imenso mercado de negócio, e que nós por vezes não pensamos no que está por trás da música que tanto gostamos de ouvir.



A relação que mantenho com a música é muito especial, desde pequena que adoro esta foram de expressão e tem um valor enorme para mim, fui habituada a ouvi-la e a desfrutar dela, acompanhou-me na maior parte da minha vida, como se da uma banda sonora se trata-se; para cada momento tenho uma canção. Ouvia música de muitas formas e em vários equipamentos: no velhinho rádio, no extinto walkman, no leitor de cd’s , no mp3.Todos eles no seu tempo e com a sua história, mas nenhum deles me dá o prazer de ouvir música como a minha aparelhagem, seja pelo som ,pela energia que transmite, não sei explicar, será que por ter sido habituada a ouvir música alta?!E que só o facto de o volume estar alto, me dá uma sensação de liberdade?!Acho que sim, mas pode vir o equipamento mais sofisticado do mundo, que não troco pela minha Philips.


Paula Lopes
Efa S09-1
CLC
7/7/2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O meu telemóvel – Sony Ericsson




Vou falar-vos um pouco sobre a relação que tenho com o meu telemóvel.
O inventor do telemóvel foi Martin Cooper, que era director de projecto na Motorola. A ideia surgiu em 1947, quando alguns pesquisadores se aperceberam, que recorrendo a pequenas células poderiam aumentar a capacidade de autonomia dos telefones móveis. No entanto, apesar de aqui estar a base do conceito, ainda não existia a técnica nem a possibilidade de alargar o tempo de conversação, já que a quantidade de chamadas possíveis de realizar ao mesmo tempo era muito reduzida. Foi necessário chegar a 1968, para que se compreendesse que era fundamental incrementar as comunicações móveis, dando frequências e possibilitando a existência de uma rede de comunicações móveis avançada. O primeiro telemóvel surgiu precisamente em 1973 quando a Motorola lançou as bases da primeira geração de telemóveis ao anunciar o DynaTACTM Cellular Phone, que pesava 1089 gr. Entretanto, em 1975, é registada a patente do sistema de rádio-telefone de Martin Cooper para a empresa Motorola, que, desta forma, é amplamente considerado o pai do telemóvel.
A Motorola começou como Galvin Manufacturing Corporation, em 1928. O nome da empresa mudou para Motorola em 1947, mas a palavra tem sido usada como marca registada desde os anos 30 . A empresa é baseada em Schaumburg, Illinois, um subúrbio de Chicago e começou a produzir rádios para carros.
A primeira chamada feita de um telemóvel celular foi feita no dia 3 de Abril de 1973. Fez no dia 3 de abril de 2003, 30 anos que o engenheiro Martin Cooper causou furor em Manhattam. Muitos nova–iorquinos pararam, boquiabertos porque viram um tipo a falar ao telemóvel na rua. Foi a primeira chamada feita de um telemóvel de que há registo. Foi um momento que acabaria de mudar a vida de milhões de cidadãos em todo o mundo.

O meu telemóvel é um Sony Ericsson, prático, útil, bonito e que me permite comunicar. É muito útil no meu dia-a-dia porque me permite estar contactável, ouvir música, jogar, enviar SMS entre outras coisas. Uso-o todos os dias e não passo sem ele por uma questão de hábito e por toda a sociedade também agir assim. O telemóvel nos dias de hoje é claramente um símbolo, e é raro encontrar alguém que não o tenha, não porque seja algo útil (embora o seja), mas porque é uma questão de estatuto, ou seja, “ o outro tem e eu não tenho”, logo essa pessoa é desvalorizada socialmente. A sociedade mudou e tornou-se exigente, e hoje o telemóvel para além de equipamento funcional, utliza-se para variadissimas coisas e evidencia um estatuto ou a sua falta.
A minha relação com este equipamento é muito próxima e de rotina. Como já referi uso-o para variadissimas coisas e não passo sem ele. Desde que tive o primeiro (um velhinho motorola, ainda com antena e tampa), já não consegui passar sem telemóvel. Não que o esteja sempre a usar, mas tenho de o ter sempre comigo porque, caso contrário, parece que estou incontactável, longe da civilização.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O português no mundo



O português no mundo

O mundo lusófono (que fala português) é avaliado hoje entre 190 e 230 milhões de pessoas. O português é a oitava língua mais falada do planeta, terceira entre as línguas ocidentais, após o inglês e o castelhano.
O português é a língua oficial em oito países de quatro continentes:
Angola (10,9 milhões de habitantes)
Brasil (185 milhões)
Cabo Verde (415 mil)
Guiné-bissau (1,4 milhão)
Moçambique (18,8 milhões)
Portugal (10,5 milhões)
São Tomé e Príncipe (182 mil)
Timor-leste (800 mil).

O português é uma das línguas oficiais da União Europeia (ex- CEE) desde 1986, quando da admissão de Portugal na instituição. Em razão dos acordos do Mercosul (Mercado Comum do Sul), do qual o Brasil faz parte, o português é ensinado como língua estrangeira nos demais países que dele participam.
Na área vasta e descontínua em que é falado, o português apresenta-se, como qualquer língua viva, internamente diferenciado em variedades que divergem de maneira mais ou menos acentuada quanto à pronúncia, a gramática e ao vocabulário. Tal diferenciação, entretanto, não compromete a unidade do idioma: apesar da acidentada história da sua expansão na Europa e, principalmente, fora dela, a língua portuguesa conseguiu manter até hoje apreciável coesão entre as suas variedades

No entanto, à vista da dificuldade de caracterizar na prática as duas modalidades, empregamos neste texto o termo dialecto no sentido de variedade regional da língua, não importando o seu maior ou menor distanciamento com referência à língua padrão.
No estudo das formas que veio a assumir a língua portuguesa, especialmente na África, na Ásia e na Oceânia, é necessário fazer a distinção entre os dialectos e os crioulos de origem portuguesa. As variedades crioulas resultam do contacto que o sistema linguístico português estabeleceu, a partir do século XV, com sistemas linguísticos indígenas. 0 Grau de afastamento em relação à língua mãe é hoje de tal ordem que, mais do que como dialectos, os crioulos devem ser considerados como línguas derivadas do português.

A LINGUA PORTUGUESA EM MACAU

Em Macau, território chinês que esteve sob administração portuguesa até 1999, o português é uma das línguas oficiais, ao lado do chinês, mas só é utilizado pela administração e falado por uma parte minoritária da população;
Antes desta data, Macau foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos e é considerada o primeiro entreposto bem como a última colónia europeia na China. Esta administração teve começo em meados do século XVI, quando Macau foi colonizada e ocupada gradualmente pelos portugueses. Estes últimos rapidamente trouxeram prosperidade a este pequeno pedaço de terra, tornando-a numa grande cidade e importante intermediário no comércio entre a China, a Europa e o Japão, fazendo com que ela atingisse o seu auge nos finais do século XVI e nos inícios do século XVII. Só em 1887 é que a China reconheceu oficialmente a soberania e a ocupação perpétua portuguesa sobre Macau, através do "Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português". Em 1967, como consequência do Motim 1-2-3 levantado pelos residentes chineses pró-comunistas de Macau no dia 3 de Dezembro de 1966, Portugal renunciou a sua ocupação perpétua sobre Macau. Em 1987, após intensas negociações entre Portugal e a República Popular da China, os dois países concordaram que Macau iria passar de novo à soberania chinesa no dia 20 de Dezembro de 1999.

A MINHA REFLEXÃO :

O facto de se falar português no mundo todo, e de esta ser a língua de um país tão pequeno como portugal e "insignificante" para o resto do mundo, é uma coisa fantástica! Só mostra que os países colonizados por nós absorveram a nossa cultura e que ela se expandiu lá. Mas o português também é muito falado pelo mundo fora graças aos imigrantes , que as vezes chegam a ser mais do que os próprios nativos no país em que os lusos estão imigrados. O nosso povo nunca deixou de ser "conquistador" e "viajante" e por causa dos descobrimentos a língua portuguesa é a sétima lingua mais falada do mundo, e se não fosse isso ninguém sabia quem eramos nós. Desde que espalhámos a nossa língua pelo mundo que ela já não é exclusivamente nossa mas antes um valor do mundo.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

México


Escolhi para meu destino de férias o México, porque sempre foi um país que me fascinou.

O México, oficialmente denominado Estados Unidos Mexicanos, é uma república democrática, representativa e federal integrada por 32 entidades federais que ocupa a parte meridional da América do Norte. Limita-se ao norte com os Estados Unidos da América; ao leste com o Golfo do México e o Mar do Caribe, ao sudoeste com Belize e Guatemala e ao oeste com o Oceano Pacífico. A superfície mexicana ocupa uma extensão cerca de 2 milhões de km², que o coloca na décima quarta posição dos países do mundo ordenados por área.Além do território continental e ilhas adjacentes à costa, o México inclui também as Ilhas Revillagigedo, localizadas no Oceano Pacífico, a mais de 400 km a sul do Cabo San Lucas, na Baja California Sur. Neste território, existem mais de 107 milhões de pessoas, o que a coloca como a maior nação hispano-falante. Por outro lado, o espanhol convive com muitas línguas indígenas, reconhecidas oficialmente como nacionais pelo Estado mexicano.
Na minha viagem irei acompanhada de 2 adultos e uma criança meus familiares. Escolhi a Agência abreu para reservar vôo pela companhia aérea KLM em classe económica, com partida de Lisboa a 1/8/2010 e escala em amesterdão , tendo como destino a cidade do méxico. O regresso far-se-á a 31/8/2010. O total dos bilhetes de ida e volta é de 4096.24 €.

Quando lá chegar, ficaremos hospedados no hotel Fontan (pela Top Atlântico) no coração da cidade do México. Vamos lá ficar durante 15 dias, em dois quartos, sendo a diária de 23 €, o que dá o total de 611 €. Durante os outros 15 dias vamos ficar em Acapulco, no hotel Camino Real Acapulco Diamante (pela agência E Dreams) num resort, numa praia privada. A diária neste hotel, para dois quartos, é de 78.66, sendo o total de 2,995,44 €.

Ao longo da viagem vamos visitar não só a cidade do México (fundada pelos aztecas), Acapulco, assim como a Riviera Maia, Vera Cruz (e as suas praias), Cancún e Chitchen Itzá.

Escolhi este destino porque gosto da sua cultura, clima e história. Desde que, em criança, li sobre a cultura Maia e Azteca fiquei com muita vontade de conhecer o méxico e de descobrir a riqueza deste país.