sexta-feira, 26 de novembro de 2010

DOSSIER CULTURA E AMBIENTE

CONCEITOS:

AMBIENTALISMO

Por ambientalismo entenda-se a promoção da conservação e recuperação do meio ambiente, podendo designar-se também por conservacionismo. O ambientalismo assume duas facetas: a política e a científica. A primeira pressupõe o assumir do ambientalismo, ou "Política Verde", como objecto de luta política, podendo ser moderado ou radical, nem sempre científico; a segunda, não descurando o activismo e mesmo alguma radicalidade, é essencialmente moderada e com maior base em princípios científicos. Não se deverá, todavia, confundir com ecologia, que é o ramo da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio natural em que vivem ou de que dependem. Ambientalismo é acima de tudo acção, campanha a favor do ambiente. Como o ecologista é o estudioso da ecologia, enquanto que ambientalista é todo aquele, isolado ou em grupo, que se preocupa com a degradação do ambiente, que pretende impedir e ajudar, politicamente, a preservar.


SUSTENTABILIDADE

O que é sustentabilidade? A procura para uma definição íntegra fica sem resultados. Mesmo o termo e a sua utilização não estão bem definidos. Fala-se de uma evolução sustentável, de um futuro viável. As situações sociais com os seus respectivos valores ideológicos definam muitas vezes a imagem da sustentabilidade. “A evolução sustentável é uma evolução que satisfaz as necessidades do presente sem arriscar que as gerações do futuro não possam satisfazer as necessidades delas.


ECOLOGIA

Ecologia é uma ciência (ramo da Biologia) que estuda os seres vivos e suas interacções com o meio ambiente onde vivem. É uma palavra que deriva do grego, onde “oikos” significa casa e “logos” significa estudo.
A Ecologia também se encarrega de estudar a abundância e distribuição dos seres vivos no planeta Terra.
Esta ciência é de extrema importância, pois os resultados de seus estudos fornecem dados que revelam se os animais e os ecossistemas estão em perfeita harmonia. Numa época em que o desflorestando e a extinção de várias espécies estão em andamento, o trabalho dos ecologistas é de extrema importância.
Através das informações geradas pelos estudos da Ecologia, o homem pode planejar acções que evitem a destruição da natureza, possibilitando um futuro melhor para a humanidade.




DESPERDICIO

Resíduos sólidos constituem aquilo que genericamente se chama lixo: materiais sólidos considerados sem utilidade, supérfluos ou perigosos, gerados pela actividade humana
e que devem ser descartados ou eliminados .
O conceito de "lixo" pode ser considerado como uma invenção humana, pois em processos Naturais não há lixo.
Embora o termo lixo se aplique aos resíduos sólidos em geral, muito do que se considera lixo pode ser reutilizado ou reciclado, desde que os materiais sejam adequadamente tratados.


RECICLAGEM

Reciclagem é o processo de reaproveitamento de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos.
É considerado o melhor método de destinação do lixo, em relação ao meio ambiente, uma vez que diminui a quantidade de resíduos enviados a aterros sanitários, e reduz a necessidade de extracção de matéria-prima directamente da natureza. Porém, muitos materiais não podem ser reciclados continuadamente (fibras, em especial). A reciclagem de certos materiais é viável, mas pouco praticada, pois muitas vezes não é comercialmente interessante. Alguns materiais, entretanto, em especial o chamado lixo tóxico e o lixo hospitalar, não podem ser reciclados, devendo ser eliminados ou confinados.


RELAÇÃO ENTRE CONSUMO E DESPERDÍCIO

SOCIEDADE DE CONSUMO
A sociedade de consumo, é um termo utilizado na economia e na sociologia, que designa um tipo de sociedade capitalista e que se caracteriza pelo consumo massivo de bens e serviços.
A sociedade de consumo é um tipo de sociedade que primariamente impulsiona a capacidade dos seus consumidores, promove e encoraja a escolha de um estilo de vida consumista e uma estratégia de vida que foge a todas as opções culturais.
Crucial e talvez o propósito mais decisivo no consumismo nesta sociedade “do” consumo não é a satisfação das suas necessidades, dos seus desejos ou quereres, mas sim o aumento do seu status. Tornar-se importante, para alguns, é a relevância da sua condição social.
O consumismo é o principal mecanismo desta sociedade de “estatuto”.


CONSUMO/CONSUMISMOHoje em dia existe uma evidência fantástica do consumo e da abundância. O Homem não se encontra tanto rodeado por outros Homens mas, mais, por objectos. A permanente celebração do objecto por parte da publicidade e as mensagens e imagens repetidamente emitidas pelos mass media são uma constante.
O consumo é um assunto banal na medida em que todos nós o fazemos diariamente, em todo o tipo de ocasiões, tanto festivas como apenas no simples decorrer da nossa vida. O consumo é uma permanente e irremovível condição e aspecto da existência.


PREJUÍZO E DESPERDÍCIOOs progressos na massificação e na disposição de bens e de equipamentos individuais e colectivos cada vez mais numerosos, oferecem em contrapartida «prejuízos» que vão sendo cada vez mais graves. São consequências do desenvolvimento industrial, do progresso técnico e das próprias estruturas de consumo.
Estes prejuízos crescem segundo o mesmo ritmo de abundância. O progresso rápido na produção das riquezas é a mobilidade da mão-de-obra, que apresenta como consequência a instabilidade do emprego. Esta situação provoca um desgaste psicológico e nervoso, causado por múltiplos danos, tais como o trajecto Domicilio/trabalho, superpopulação, agressões e “stress” contínuos. A sociedade de consumo causa nos seus membros um sentimento de insegurança generalizada.
Associado com as sociedades ricas está o desperdício, já foi até possível falar de uma «civilização do caixote do lixo». Não se consegue compreender o desperdício nem as funções que lhe estão associadas, se nele virmos somente o esbanjamento residual do que deveria ter sido consumido, não o sendo.


FONTE: http://www4.fe.uc.pt/fontes/trabalhos/2008006.pdf



ACTIVISMO AMBIENTAL
GAIA

O GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental) é uma associação ecologista, inovadora, plural, apartidária e não hierárquica.
Foi fundada em 1996 em Lisboa como um núcleo universitário dedicado exclusivamente a assuntos ambientais. Após 3 anos de activismo, dentro e fora da Universidade, os seus membros tomaram consciência de que os assuntos que a associação defendia eram demasiado importantes para serem sujeitos às limitações de uma associação de estudantes e actua a nível nacional e regional com núcleos no Porto e no Alentejo, e Lisboa. Colabora com outras associações portuguesas e faz parte de várias redes europeias.
O GAIA é uma ONGA (organização não-governamental do ambiente) com uma forte componente activista, recorrendo a acções directas, criativas e não-violentas, promovendo o trabalho a partir das bases. Aborda a problemática ecológica através de uma crítica ao modelo social e económico que explora e prejudica o planeta, a sociedade e as gerações futuras. Paralelamente, procura construir alternativas positivas para um mundo ecologicamente sustentável e socialmente justo.


É uma associação que foca as temáticas ambientais integrando questões sociais e políticas. Utiliza frequentemente acções criativas de cariz directo e não violento como forma de sensibilizar e criar consciência sobre raízes sociais dos problemas ambientais, investe também fortemente na integração e influência de outros grupos sociais, transformado o trabalho de lobby e cooperação em pontos fortes do trabalho que realiza.

Em 2000, o GAIA registou-se como Associação Juvenil, legalmente independente da Universidade. O facto de se tornar independente permitiu uma participação activa nos temas das Alterações Climáticas e Globalização ao nível das bases e com um nível de crítica social que raramente se encontra noutras Organizações Não Governamentais de Ambiente. Em 2004, o GAIA registou-se legalmente como Organização Não Governamental de Ambiente e iniciou o processo para se tornar ONG de Ambiente no Registo Nacional.
As actividades do GAIA cobrem um vasto leque de temas: questões ambientais, sociais, políticas e culturais. Que vão desde a Educação Ambiental, acções directas, organização e promoção de eventos (ex. Campos de trabalho, seminários, conferências, debates, fóruns, encontros juvenis) campanhas, actividades na natureza (passeios, ateliers) manifestações, etc.



PAULA LOPES
EFA S09.1
CLC
27/10/10

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